NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE TRABALHADORES DO TRANSPORTE URBANO DO EXTREMO SUL CATARINENSE E MOTIVOS QUE OS LEVARIAM A PARTICIPAR DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA

Cledir Lago; Victor Julierme Santos da Conceição

Resumo

           Introdução: Qualidade de vida diz respeito ao modo como as pessoas vivem, sentem e entendem seu dia-a-dia, portanto, envolvem a discussão sobre a saúde, a educação, transporte, moradia, trabalho, lazer e liberdade de expressão. Cada indivíduo possui um estilo de vida, um conjunto de crenças, valores e atitudes que se refletem em hábitos do seu dia-a-dia, ou seja, no padrão de comportamento humano. O homem moderno pouco preocupado com os problemas causados pela inatividade, influência na probabilidade do surgimento de doenças, acarretando um problema financeiro para a sociedade em que vive e aumentando os índices de mortalidade. O indivíduo que possui atividades diárias e apresentar condições financeiras, de moradia, alimentação, saúde, oportunidade para relaxar o corpo e a mente durante o lazer, terá condições para melhor qualidade de vida. Objetivo do estudo foi verificar o nível de atividade física dos funcionários de uma empresa de transporte da cidade de Criciúma/SC. Metodologia, foi utilizado o Questionário sobre o nível de aptidão física, traduzido e modificado por NAHAS, - NUPAF- UFSC, para uso educacional 2003 estimando o nível de aptidão física de adolescentes e adultos jovens;participaram da amostra 45 funcionários com idades entre 18 a 61 anos, sendo que 22% dos sujeitos eram mulheres e 78% homens. A amostra foi dividida em dois grupos; G1 com idade entre 18 a 35 anos e G2 com idade entre 36 a 61 anos. Os dados coletados foram analisados a partir da estatística descritiva, utilizando médias e desvio padrão para apresentação e análise dos resultados coletados. Resultados, verifica-se nos níveis de aptidão física do G1 que 52% dos indivíduos são considerados inativos ou sedentários, enquanto 22% são ativos. G2 50% são classificados como inativos, 5% ativos e 45% moderadamente ativos. Ao analisar os dados de aptidão física dos funcionários quanto ao gênero, 16,65% dos homens são considerados ativos, 32,35%, moderadamente inativos e 50% dos indivíduos são inativos, enquanto que para o sexo feminino, 50% considerados inativos, 50% moderadamente ativos, constando que não há indivíduos ativos. 45% dos sujeitos citam que a atividade física melhora a qualidade de vida, 12% relacionam a atividade física à estética, 6,45% relatam que gostam de atividade física. Há também quem respondeu que a atividade física é uma oportunidade de ocupar o tempo ocioso o que corresponde a 3,22%. Conclui-se que existe o comum pensamento de que atividade física trás benefícios para a saúde, porém a maioria dos questionados (51%) encontram-se inativos. Conclusão: esses dados demonstraram que apesar dos sujeitos serem conscientes da importância e benefícios da atividade física, a maioria dos questionados (entre homens e mulheres) são identificados como inativos. Desta forma, recomenda-se a inclusão de uma proposta de intervenção relacionada a prática de exercícios físicos, oportunizando uma melhora no estilo de vida dos participantes. Conscientizando-os sobre a importância de se tornarem fisicamente ativos a partir de uma educação crítica sobre a saúde.