3. NUTRIÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA
A nutrição em saúde pública tem como foco a promoção de saúde. A relação da alimentação com o bem-estar físico e o pleno desenvolvimento mental e emocional já era conhecida na Antiguidade. Uma das maiores contribuições para o desenvolvimento dos princípios da nutrição foi feita por um médico argentino que em 1937 introduziu o estudo da alimentação e da nutrição nas escolas de medicina de seu país, como uma visão da clínica médica. Com essa inovação o médico pode divulgar as Leis da Alimentação aos profissionais que coordenavam as equipes de saúde e romper com o empirismo que até então cercava o tema da alimentação. (TIRAPEGUI, 2002).
A necessidade de refeições mais práticas e rápidas e as facilidades da vida, graças à tecnologia, tornaram a população cada vez mais susceptível a doenças, como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros. (TIRAPEGUI, 2002).
A alimentação é um componente fundamental para ter uma boa qualidade de vida. Todos precisam se alimentar e isso deve ser feito de uma maneira bastante balanceada e diversificada. A possibilidade de obter os nutrientes de que o organismo necessita depende da quantidade e da diversidade dos alimentos ingeridos. (TIRAPEGUI, 2002).
O alimento é essencial tanto para o crescimento como para a manutenção da vida. Ele fornece energia e materiais necessários para construir e reparar tecidos, para realizar o trabalho e manter as defesas corpóreas contra doenças. Também pode ser responsável por doenças. A falha em se consumir o suficiente do tipo correto de alimento irá impedir o crescimento e prejudicar a saúde. Tem que ter cuidado para ter uma dieta equilibra, pois mesmo quando a dieta fornece proteína e energias suficientes, pode não fornecer minerais ou vitaminas essenciais suficientes, dando origem a distúrbios característicos de deficiência ou gerando doenças. (ADAMS & MOTARJEMI, 2002).
As estatísticas dos países desenvolvidos e em desenvolvimento mostram uma tendência crescente de doenças de origem alimentar nos últimos anos. Uma série de fatores contribui para essa tendência. Sua importância relativa varia entre os países e entre os agentes patogênicos. (ADAMS & MOTARJEMI, 2002).
O que é prejudicial e aflitivo no indivíduo também acarreta sérias implicações numa escala muito maior. Em países desenvolvidos, os esforços para quantificar o impacto econômico da doença de origem alimentar são comparativamente recentes, ou seja, essa doença é uma sobrecarga para a economia. Os custos surgem de uma série de diferentes fontes e são causados pelos indivíduos e pela sociedade como um todo. Esses custos incluem perda de renda pelo indivíduo afetado, custos dos cuidados com a saúde, perda de produtividade devido ao absenteísmo, entre outros. (ADAMS & MOTARJEMI, 2002).
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