sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Exercício Físico e Qualidade de vida


Exercício Físico e Qualidade de vida



Exercícios físicos são movimentos corporais específicos, estruturados e planejados, objetivando a melhoria e a manutenção da aptidão física. (NAHAS, 2006).
 GUISELINI, (2006) conceitua o exercício físico como atividades que tem por objetivo desenvolver a aptidão física das habilidades motoras ou a reabilitação orgânico-funcional, está relacionado com a saúde, performance, aprendizagem das habilidades motoras, recuperação e objetivos específicos de cada tipo de exercício. É uma prática sistemática de um ou mais movimentos básicos para atingir um objetivo.
Pode também ser definido como qualquer atividade muscular que gere força e interrompa a homeostase. (SILVERTHORN, 2003 Apud MONTEIRO E SOBRAL, 2004).
 Esta prática influencia nos aspectos biológicos, como a melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição da pressão arterial, incidência de doenças cardiovasculares, e a prevenção do surgimento de diabetes melittus, osteoporose, obesidade, hipertensão, ocorrência de certos tipos de câncer e ainda diminuição do processo de envelhecimento aumentando a expectativa de vida. No aspecto psicológico, o exercício físico interfere na melhoria da auto-estima, auto-imagem, controle de estresse, tensões, ansiedades, depressão, motivando para a vida.   E no aspecto social, novas amizades, quebra de rotina, atitude positiva e relacionamento interpessoal. (NIEMAM, 1999).
Estudos demonstram que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida. (CIOLAC & GUIMARÃES, 2004).
No entanto, as pessoas não tomam o exercício físico como hábito e desistem pouco tempo depois de iniciar o programa de exercício, esta atitude influencia em sua qualidade de vida.
Vida, facilitada pelos avanços tecnológicos que exigem cada vez menos esforços de nossos corpos, tende ao sedentarismo. Reservar tempo para exercitar o corpo passou a ser necessidade básica para qualquer pessoa que procura pelo bem estar físico e mental.
O Ministério da Saúde revela em pesquisa que o sedentarismo ainda é considerado alto no Brasil, sendo 26,3% dos brasileiros sedentários, desses, (29,5%) são homens, (23,5%) são mulheres. Enfatiza ainda que  o sedentarismo ultrapassa os 50% da população  a partir dos 65 anos de idade.
Esta, se comparada a pesquisas dos anos anteriores, o sedentarismo sofreu uma redução. Baixou, de 29,2%, em 2007, para 26,3%, em 2008. Representando um progresso importante para a população na realização da atividade física, durante seu tempo livre para a prática.
Na pesquisa, a condição de sedentário foi atribuída àqueles que não praticaram qualquer atividade física nos últimos três meses; não realizavam esforço físico intenso no trabalho, não se deslocavam para o trabalho a pé ou de bicicleta; e não eram responsáveis pela limpeza pesada da casa. São os chamados “quatro domínios” da atividade física. (IBGE, 2010)
A qualidade de vida é a combinação dos vários fatores que moldam e diferenciam o cotidiano das pessoas, resultando em situações e atitudes diárias que tendem a mudar ao longo da vida de cada ser humano, sendo assim, algo que envolve o bem-estar, felicidade, sonhos, dignidade, trabalho, e parâmetros individuais: hereditariedade, estilo de vida, hábitos alimentares, controle de estresse, relacionamento; e sócio-ambientais como: a educação, opções de lazer, meio ambiente, segurança, transporte, condições de trabalho e remuneração. (NAHAS 2003, p.15).
Qualidade de vida foi definida pela Organização Mundial de Saúde como uma percepção do individuo de sua posição na vida, no contexto cultural e no sistema de valores em que ele vive e em relação a seus objetivos. (FLECK et al, 2000 apud OLIVEIRA & MACEDO, 2004).
É a partir deste conceito que a qualidade de vida pode ser entendida como um grau de satisfação que o usuário de uma academia possui diante dos seus interesses físicos e do seu estilo de vida. E podemos considerar as dimensões que um usuário de academia usufrui na busca por uma melhor qualidade de vida; são elas: a física, a emocional, a social, a profissional, a intelectual e a espiritual, cada uma delas proporcionando um potencial de satisfação.
A qualidade de vida também esta relacionada com a capacidade física, estado emocional e interação social. Na realidade, o conceito de qualidade de vida varia de acordo com a visão de cada individuo. (OLIVEIRA & MACEDO, 2004).

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